sábado, 16 de abril de 2011

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MINHA MÃE NA UNIÃO

Dia das Mães
Leitores poderão fazer homenagens nas páginas do A UNIÃO

     
           O jornal A União está lançando uma campanha especial para seus leitores. No próximo dia 8 de maio, o exemplar do jornal trará um suplemento em homenagem ao Dia das Mães, oferecendo um espaço especial para quem deseja homenageá-las. Os interessados poderão enviar fotos da mãe, juntamente com declarações de amor. Todas as homenagens serão publicadas gratuitamente.
De acordo com Kiko Amaro, do departamento de Marketing e Mídia Digital do A União, a ideia da campanha é aproximar os leitores, dando a eles espaço para eternizarem o carinho pelas mães nas páginas do jornal. “Colocar declarações na internet é legal, mas numa folha de jornal eles poderão mostrar a todos e guardarem. Na verdade, trata-se de um presente que A União está dando às mães e que, consequentemente, acaba se estendendo a toda a família”, disse.
Quanto aos registros fotográficos, os filhos podem – e devem – usar a criatividade: vale aquela foto ao lado da mãe ou, se preferir, uma dela sozinha. Quanto à declaração, os textos têm o limite máximo de até 140 caracteres. O material deve ser enviado até a quarta-feira, 4 de maio, para o endereço eletrônico uniaogovpb@gmail.com. “Não ficará nenhuma foto ou declaração de fora”, assegurou Kiko Amaro.

Entre pautas, sonhos e palhaços

Na última terça-feira, cheguei à redação e me deparei com uma pauta para conhecer de perto o espetáculo e o funcionamento do Circo Estoril, que está montado em João Pessoa, há mais de uma semana. Na mesma hora, fiquei entusiasmado. Além de uma pauta interessante, estava em mãos com a missão de mergulhar a fundo no universo circense, que me encanta desde meus tempos de criança.
Na mesma tarde fui a campo, acompanhado pelo fotógrafo Marcos Russo, iniciar a apuração com o diretor administrativo do Estoril, Nivaldo Júnior. Lá, me deparei com um “palácio” coberto por 2.872 metros quadrados de lona. Encontrei um circo moderno, que pulsa, diariamente, através do trabalho de cerca de 120 profissionais. Muitos deles, até, nasceram e cresceram ali. Encontrei famílias inteiras que por lá residem, seja em trailers - por vezes luxuosos - ou em quartos adaptados em carretas. Uma minoria estava hospedada em hotel. Ambiente bastante pomposo, se comparado ao dos circos de antigamente.
Na noite da quarta-feira, também ao lado do fotógrafo Marcos Russo, retornei ao circo. Daquela vez, fomos para acompanhar partes do espetáculo e, assim, obter registros fotográficos para ilustrar a matéria. Na oportunidade, pude conhecer os camarins. Vi muitos rostos, que por volta das 18h, começavam a se enfeitar para, instantes depois, dar vida a personagens diversos, no centro do picadeiro, sob os olhares atentos do público – composto desde crianças a idosos.
Aquilo tudo mexeu comigo. Afinal, temia que meu encanto pelo circo viesse a ser minimizado, depois de me deparar com tantas novidades pelos bastidores. Mas, acima de tudo, vi ali seres humanos dedicados e bastante profissionais, que mesmo diante das dificuldades, renovam o entusiasmo a cada apresentação e se realizam através da arte, diante do público. Ouvi declarações de amor ao circo e revelações de que aquela relação era para sempre.
Com a experiência, conclui que o circo evoluiu em estrutura e espetáculo, adaptações necessárias para se manter ativo no circuito de entretenimento das grandes cidades. A matéria que neste domingo estampa duas páginas do jornal A União é curiosa para muitos leitores e bastante especial para mim. Como repórter, pude realizar um sonho de infância. E foi difícil relatar um momento tão ímpar em apenas duas folhas de jornal. Se pudesse, confesso, escreveria um exemplar inteiro sobre a experiência. Mas o que não coube na matéria, guardo na lembrança. A arte circense, no fim das contas, apenas se fortaleceu em meu coração.

Alysson Bernardo
16/04/2011